Tesoureiro afastado do Sispumcac bota a boca no trombone e revela: “A presidente gastava até R$ 800,00 de combustível em seu carro”
Ex-dono dos cofres
do poderoso Sindicato dos Servidores de Canaã revela alguns podres da entidade
e avisa: “Fui ameaçado e afastado pelo fato de querer zelar pelo bem de todos
os servidores”
Vladimir Ivanovitch, tesoureiro afastado do Sindicato dos
Servidores Públicos de Canaã dos Carajás (Sispumcac), enviou uma nota pública à
comunidade na manhã desta terça-feira (15). Segundo ele, a nota-bomba serviria
para esclarecer alguns pontos relacionados ao seu afastamento da tesouraria da
entidade.
De acordo com a nota, Vladimir foi afastado por
questionar o comportamento financeiro da mandachuva do sindicato, Sheury Campos
Barros, ex-vice-presidente que assumiu o controle da organização após a
renúncia de Raymisson, presidente eleito pelos servidores.
Segundo ele, mesmo quando era vice-presidente Sheury já
mostrava grande interesse em movimentar as contas do sindicato, chegando a
pedir do presidente uma procuração para movimentar o dinheiro dos filiados.
Tempos depois, já dirigindo a entidade, os desentendimentos começaram a
acontecer, conforme trecho da nota enviada:
Houve muitas divergências entre mim e ela.
Para começar não concordava da maneira que ela vinha fazendo as suas despesas,
exemplo: Gastos com combustível que os valores chegavam até R$ 800,00 reais por
mês em seu carro; despesas com manutenção com sua moto de uso particular com
valor que chega até R$ 434,00 reais e outras mais.
A nota destaca ainda a vontade da presidente em pagar
mais que um salário mínimo à secretária da entidade, sua esposa.
Na época também a presidente Sheury me
informou que estava pensando em pagar a secretária do sindicato um salário entre
R$ 1.000,00 à 1.200,00 reais por mês, detalhe que a secretária é companheira da
atual presidente. Na ocasião informei que o sindicato não teria renda
suficiente para arcar com mais uma despesa com grande valor, pois é obrigação
minha zelar pelo patrimônio financeiro do sindicato. Por esses motivos a
presidente começou me excluir do grupo da diretoria do sindicato, assim como os
demais membros da diretoria, alegando que eu estava atrapalhando o
desenvolvimento do trabalho da entidade.
Segundo Vladimir, os atritos continuaram. A secretária do
sindicato teria feito o contato com o tesoureiro e solicitado a entrega dos
livros-caixa, junto com as notas de despesa e os blocos de cheques. Além disso,
a secretária, esposa de Sheury, teria pedido também que o profissional
assinasse a sua renúncia.
Informei que não iria entregar os documentos
e nem assinar a renúncia. Pelo fato da senhora Sheury não prestar contas de
alguns cheques de despesas que a mesma fez e de vários cheques que a mesma
sacou em seu nome com os seguintes valores: R$ *400,00; *300,00; *1.600,00;
*4.000,00* e *4.000,00*.
Pelo fato da mesma se recusar entregar as notas de despesas acima citadas, não pode manter um acordo com a mesma.
Pelo fato da mesma se recusar entregar as notas de despesas acima citadas, não pode manter um acordo com a mesma.
Vladimir finaliza a nota lembrando que membros do
Conselho Fiscal e também a secretária do sindicato foram até a sua residência,
no dia 03 de maio, para pedir a assinatura da renúncia. De acordo com a nota, o
tesoureiro se recusou a atender o pedido e foi ameaçado.
Aos
filiados deste sindicato venho informar respeitosamente que não cometi nenhuma
irregularidade e só fui afastado pelo fato de querer zelar pelo bem de cada um
que é descontado todo mês do seu salário suado.
Procurada, a presidente Sheury desmentiu o ex-tesoureiro e afirmou que já fez um Boletim de Ocorrência por calúnia e difamação contra o ex-colega .
As graves suspeitas levantadas pelo tesoureiro afastado
trazem, inevitavelmente, uma série de questionamentos.
Tem que elege outra chapa e tirar essa ladra e a patotinha dela do sispumcac, sou servidora,e eu
ResponderExcluiracredito que o tesoureiro esteja falando a verdade!
Ele não iria abrir a boca sem ter provas, me parece ser um homem sério.